Promotor
Teatro Nacional D. Maria II
Sinopse
Uma necessidade de libertação.
Pode tratar-se o despotismo de várias formas. São também muitas as possibilidades de o erradicar. Mas, na verdade, o despotismo é um vírus que se espalha desenfreadamente e sobre o qual não se tem nenhum controlo. Funciona como um enorme incêndio que se propaga rapidamente e transforma tudo em cinza.
Em Calígula morreu, eu não, por um lado, pensa-se na ação despótica como um impulso. Um impulso cíclico que responde a uma necessidade de libertação, de esvaziamento, de autossatisfação. Por outro lado, tenta-se agir no sentido de erradicar esse mesmo despotismo. A proposta é a de resolver uma situação ficcional, recorrendo a outra situação ficcional. Calígula não morreu! É preciso perceber porquê. É preciso revistar a história, voltar a contá-la, entender onde errámos e tentar que ele finalmente morra.
Para isso, Marco Paiva dirige um elenco que reúne intérpretes com e sem deficiência, num espetáculo composto por uma equipa mista, portuguesa e espanhola, que junta dois teatros nacionais da península, o D. Maria II e o Centro Dramático Nacional de Madrid.
Espetáculo interpretado em português, castelhano e Língua Gestual Portuguesa, com legendas em português.
Ficha Artística
texto Cláudia Cedò
encenação Marco Paiva
com Ángela Ibáñez, André Ferreira, Fernando Lapeña, Jesús Vidal, Luís Garcia, Maite Brik, Paulo Azevedo, Rui Fonseca
cenografia José Luis Raymond
composição musical José Alberto Gomes
desenho de luz Nuno Samora
vídeoarte Cláudia Oliveira
assistência de direção Magda Labarda
intérprete de LGP Barbara Pollastri
produção Terra Amarela
coprodução Terra Amarela, Teatro Nacional D. Maria II, Centro Dramático Nacional de Madrid
Espetáculo estreia a 19 de maio de 2021 no Teatro María Guerrero Centro Dramático Nacional.