Promotor
Teatro Nacional D. Maria II
Sinopse
50 anos compreendem as obras deste concerto, todas elas revelando de forma luminosa a natureza dos cinco instrumentos deste quinteto.
Jacques Ibert escreveu a mais antiga - Trois Pièces Brèves - composta em 1930 e que se descreve pelo encanto e sentido de humor tão característicos deste compositor francês.
A Partita, de Irving Fine, discípulo de Piston e Boulanger, é considerada como um dos belos exemplos da música dos EUA para quinteto de sopros, com a simpática coincidência de ter sido composta em 1948, ano da primeira emissão do Programa B da Emissora Nacional (atual Antena 2).
Em 1959 surge a primeira de duas composições em que Ligeti usa um quinteto de sopros. As Seis Bagatelas são um arranjo baseado na Musica Ricercata para piano. É também possível encontrar nesta obra a notável melodia que o compositor húngaro usa posteriormente no Concerto para violino.
Em 1971, em pleno auge do regime militar brasileiro, Radamés Gnatalli compõe a Suite para Quinteto, num período em que a música instrumental renasce como resposta a uma forte repressão à liberdade de expressão.
António Victorino DAlmeida, figura incontornável da música portuguesa, presenteia o nosso concerto com o Quinteto de Sopros, Opus 56, obra de 1979 que se caracteriza por um único andamento, guiado por uma bela melodia, sempre cantabile, temperada por constantes rasgos de virtuosismo.
Ficha Artística
composições de António Vitorino DAlmeida, Irving Fine, Jacques Ibert, Ligeti, Radamés Gnattali
flauta Rui Borges Maia
oboé Paulo Barros Areias
clarinete Ricardo Gama Henriques
trompa Hélder Vales
fagote Ricardo André Santos
produção Antena 2